Depois de Hollywood, de tantas estrelas, de tanto glamour, seria um erro não comemorar uma data que pode não ser um feriado e você pode não ter marcado no seu calendário, mas que é de extrema importância: 20 anos de Vogue.

Inspirado na famosa dança underground dos clubes gays de Nova Iorque, a música pode não ter a letra mais brilhante e nem ser tão poética, mas ela sabe dizer o que tem de melhor.

As poses de modelos e celebridades nas capas das revistas, como exemplo a Vogue, era o principal conceito para os dançarinos negros escondidos nos clubes da Big Apple.

Mas sempre surge alguém para estragar a graça do desconhecido, e ninguém melhor pra fazer isso do que a leoa do pop, que devorava idéias e mastigava sucessos na época: Madonna.

Inteligentíssima, não só conseguiu com Vogue o seu single mais vendido, mas um clipe extraordinário. Pouco do que se via ali era original, mas qual o problema? Se hoje podemos mastigar o que tem de bom e de melhor que vemos em todos os lados  e nos apaixonar por cantoras que fazem de seus sucessos e vídeos grandes artes através de tantas influências, sendo uma delas Madonna, devemos isso à rainha.

Fotografias de Horst P. Horst, Marlene Dietrich e Marilyn Monroe são talvez as referencias mais obvias e claras que podemos encontrar no clipe. O olhar? Sempre no alto, com ar de superioridade, realeza. Para que se rebaixar diante das câmeras, se podemos fazer uma pose?

Então abra seu armário e mastigue, engula, alimente e crie seu próprio estilo inspirado em uma mulher de tantas, mas tantas, fases e que merecia ter uma Killing The Dance  só para ela.

Vogue não só uma música, é também um lifestyle ;)

SEJA VOGUE! SEXTA FEIRA